Tarsila
do Amaral juntamente com seu marido Oswald de Andrade fundaram o movimento
antropofágico ou manifesto antropofágico que queria ‘’devorar’’ a influencia da cultura européia, vigente na
época, transformando-a em algo bem brasileiro. Esse movimento defendia que todas as influências
culturais vindas de outros países deveriam ser “mastigadas” pela cultura
brasileira e não somente aceitas. A cultura brasileira não precisaria imitar a
arte europeia. Era preciso então redescobrir o Brasil que já existia antes do
século XVI. O Manifesto
antropófago amplia as ideias do Movimento Pau-Brasil. Passou, inclusive,
a defender radicalmente a valorização da língua Tupi, pertencente a vários
grupos indígenas brasileiros desde a época do descobrimento.
A importância desse movimento foi a valorização da cultura local,
a exemplo da indígena, não dependendo somente das idéias culturais vindas da
Europa. O Manifesto antropófago amplia as idéias
do Pau-Brasil, através dos seguintes elementos: A insistência radical no caráter indígena de nossas raízes: "Tupy
or not tupy that is the question". O
humor como forma crítica e traço distintivo do caráter brasileiro: "A
alegria é a prova dos nove". A
criação de uma utopia brasileira, centrada numa sociedade matriarcal, anárquica
e sem repressões.
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