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Chapéu
Azul - Esta tela foi realizada depois de Tarsila
frequentar o ateliê de Emile Renard. As telas dessa época possuem uma grande
sua vida.
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Auto-retrato
ou Manteau Rouge - Em Paris, Tarsila foi a um jantar em homenagem
a Santos Dumont com esta maravilhosa capa (Manteau Rouge, em francês,
significa casaco, manto vermelho). Além de linda, usava roupas muito
elegantes e exóticas, e sua presença era marcante em todos os lugares que
freqüentava. Depois desse jantar, pintou este maravilhoso auto-retrato.
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A Negra - Esta tela foi pintada por
Tarsila em Paris, enquanto tomava aulas com Fernand Léger. A tela o
impressionou tanto que ele a mostrou para todos os seus alunos, dizendo que
se tratava de um trabalho excepcional. Em A Negra temos elementos cubistas no
fundo da tela e ela também é considerada antecessora da Antropofagia na
pintura de Tarsila. Essa negra de seios grandes, fez parte da infância de
Tarsila, pois seu pai era um grande fazendeiro, e as negras, geralmente
filhas de escravos, eram as amas-secas, espécies de babás que cuidavam das
crianças.
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EFCB (Estação de Ferro Central do
Brasil) - Este quadro foi pintado depois da viagem a Minas Gerais com o grupo
modernista. Foi então que Tarsila começou a pintura intitulada Pau-Brasil,
com temas e cores bem brasileiros. Esta tela foi pintada para participar da
exposição-conferência sobre modernismo do poeta Blaise Cendrars realizada em
São Paulo, em junho de 1924.
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Carnaval
em Madureira - Tarsila veio de Paris e passou o carnaval de
1924 no Rio de Janeiro. É curioso ver que ela colocou a famosa Torre Eiffel
no meio da favela carioca.
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A Cuca - Tarsila pintou este quadro no
começo de 1924 e escreveu à sua filha dizendo que estava fazendo uns quadros
"bem brasileiros", e a descreveu como "um bicho esquisito, no
meio do mato, com um sapo, um tatu, e outro bicho inventado". Este
quadro é também considerado um prenúncio da Antropofagia na obra de Tarsila e
foi doado por ela ao Museu de Grenoble na França.
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O
Pescador -
Este quadro tem um colorido excepcional e trata de um tema bem brasileiro: um
pescador num lago em meio a uma pequena vila com casinhas e vegetação típica.
Este quadro foi exposto em Moscou, na Rússia em 1931 e foi comprado pelo
governo russo.
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Religião
Brasileira - Certa vez Tarsila chegou de viagem da Europa,
desembarcou no porto de Santos e foi comprar doces caseiros em uma casinha
bem simples de pescadores. Ao entrar observou um pequeno altar com vários
santinhos, enfeitados por vasinhos e flores de papel crepom. Achou aquilo tão
pitoresco e pintou esta maravilhosa tela.
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Manacá - Linda tela, com um colorido
forte. Esta flor é representada por Tarsila de uma maneira particular, bem
típica da obra dela.
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Abaporu - Este é o quadro mais
importante já produzido no Brasil. Tarsila pintou um quadro para dar de
presente para o escritor Oswald de Andrade, seu marido na época. Quando viu a
tela, assustou-se e chamou seu amigo, o também escritor Raul Bopp. Ficaram
olhando aquela figura estranha e acharam que ela representava algo de
excepcional. Tarsila lembrou-se então de seu dicionário tupi-guarani e
batizaram o quadro como Abaporu (o homem que come). Foi aí que Oswald
escreveu o Manifesto Antropófago e criaram o Movimento Antropofágico, com a
intenção de "deglutir" a cultura européia e transformá-la em algo
bem brasileiro. Este Movimento, apesar de radical, foi muito importante para
a arte brasileira e significou uma síntese do Movimento Modernista
brasileiro, que queria modernizar a nossa cultura, mas de um modo bem
brasileiro. O "Abaporu" foi a tela mais cara vendida até hoje no
Brasil, alcançando o valor de US$1.500.000. Foi comprada pelo colecionador
argentino Eduardo Costantini.
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O Lago - Maravilhosa tela da fase
Antropofágica, com o colorido e o tema tão típicos de Tarsila. Seu sobrinho
Sérgio comprou a tela e permaneceu com ela por muitos anos.
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O Ovo
ou Urutu - Nesta tela temos símbolos muito importantes da
Antropofagia. A cobra grande é um bicho que assusta e tem um poder de
"deglutição". A partir daí, o ovo é uma gênese, o nascimento de
algo novo e esta era a proposta da Antropofagia. Esta tela pertence ao
importante acervo de Gilberto Chateaubriand e está sempre sendo exibida em
grandes exposições.
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A Lua - Este quadro era o preferido
de Oswald de Andrade, seu marido quando pintou a tela. Ele conservou o quadro
até sua morte (mesmo já separado de Tarsila).
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Cartão
Postal - Vemos a lindíssima cidade do Rio de Janeiro
nesta tela, que é o maior Cartão Postal do Brasil. O macaco é um bicho
Antropofágico de Tarsila que compõe a tela.
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Antropofagia - Nesta tela temos a junção do
"Abaporu" com "A Negra". Este aparece invertido em
relação ao quadro original. Trata-se de uma das telas mais significativas de
Tarsila e o colecionador Eduardo Costantini, dono do "Abaporu",
está muito interessado no quadro e já ofereceu uma soma muito alta por ele
(que foi recusada pelos atuais donos).
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